2020 foi um ano muito importante para o setor bancário brasileiro. Dois sistemas que prometem mudar a forma de como nos relacionamos com os serviços bancários foram oferecidos. O primeiro é o PIX, a tecnologia de pagamentos instantâneos, que entrou em vigor no mês de novembro. E o Open Banking em que suas regras de funcionamento foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (Bacen) e será implementado gradualmente ao longo de 2021. Esse sistema tem como objetivo trazer mais opções de produtos, com o menor custo, além de mais transparência para dar mais autonomia para a vida financeira para os usuários finais.

O que é Open Banking?

Imagine o momento em que você irá se cadastrar em algum site qualquer. Nele tem a opção de utilizar seus dados do Google ou de alguma rede social para realizar a ação, podendo ser seu nome, e-mail ou qualquer outra informação necessária. Assim podendo compartilhá-las para atingir o objetivo de acessar aquele site. O Open Banking funciona de maneira similar a esse processo. Esse conceito se baseia em um conjunto de regras e tecnologias que permitem o compartilhamento de serviços e dados de clientes entre instituições financeiras, tudo isso a partir do consentimento das pessoas.

Por exemplo, caso você tenha o interesse de contratar algum serviço bancário, como um empréstimo, é possível utilizar seu histórico em outros serviços utilizados em outra instituição para que você possa conseguir maiores limites e melhores taxas. Mesmo que o requerente não seja necessariamente correntista do banco. Assim deixando esse processo menos burocrático e mais simples para o usuário comum.

Confira a atuação da Darede no Banco Máxima!

Mas como cloud computing influencia no Open Banking?

O Open Banking irá trabalhar com uma enorme quantidade de dados. Para se ter uma ideia, as informações que serão compartilhadas são as mesmas que usam para abrir a conta em um banco. A tecnologia em cloud auxilia as instituições financeiras a operar e armazenar um grande volume de dados, bem como garantir a segurança e transparência nesse processo de compartilhamento de dados. Esse procedimento será feito de forma padronizada, por isso ele será feito através de APIs. Assim as instituições financeiras vão poder realizar essa troca de informações de forma rápida e segura.

A AWS possui serviços capazes de proporcionar um ambiente em cloud escalável e estável em que seja possível garantir que esse compartilhamento de dados sejam realizados de forma totalmente segura. Ferramentas que estão em conformidade com as principais regulações mundiais, como GDPR, FIPS 140–2 e FedRAMP, por exemplo. Cloud Computing também pode ajudar as instituições financeiras na adaptação da Lei Geral de Proteção de Dados, recém regulamentada pelo Governo Federal.

O conceito de Open Banking já é uma realidade em diversos países mundo afora, uma vez que o Reino Unido já trabalha com esse sistema desde 2018, a Índia vem dando seus primeiros passos. Enquanto países como os Estados Unidos, Canadá e Rússia ainda analisam formas de implementá-lo em seus sistemas bancários, já que o Open Banking não possui um formato específico. O Open Banking busca trazer autonomia para as instituições financeiras e liberdade para os clientes escolherem a melhor forma de se relacionar com elas.

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DevOps

Por Cassius Oliveira Muitos pensam que essa é uma das maiores novidades no mundo da TI, outros já afirmam que é algo que sempre aconteceu em empresas de estruturas menores. Mas atualmente a cultura DevOps é algo imprescindível no mundo da tecnologia. Até 2007, o desenvolvimento de software sempre foi um processo bem definido. Em que os desenvolvedores e os profissionais de infraestrutura tinham funções totalmente independentes. Um era responsável pelo desenvolvimento e o outro já se preocupava com a manutenção e o bom funcionamento da estrutura. Só que a partir desse ano, um novo movimento começou a surgir e se transformou em uma cultura agora difundida em empresas de todos os setores, que envolve a adoção de uma comunicação aberta, transparência e um trabalho em equipe contínuo. A Cultura DevOps A cultura DevOps envolve uma colaboração mútua e uma responsabilidade compartilhada entre as equipes de desenvolvimento e infraestrutura na criação e manutenção de aplicações. Isto ajuda as empresas a alinhar seus colaboradores, processos e ferramentas em direção a um foco mais unificado no cliente. Diferentemente do passado onde os processos eram feitos de forma totalmente separados, as equipes assumem a responsabilidade por todo o ciclo de vida de um produto ou serviço. A cultura DevOps preza na ideia de que os desenvolvedores não apenas atuam na parte de construção, mas também no momento de execução, trazendo para dentro da equipe um maior entendimento dos requisitos e necessidades do usuário e as implementando no processo de desenvolvimento da aplicação, para assim ser possível criar um produto mais assertivo. DevOps é na verdade uma mudança de cultura organizacional que enfatiza o aprendizado e a melhoria contínua, especialmente através da autonomia da equipe, feedback rápido, alta empatia e confiança, e colaboração entre as equipes. De acordo com relatório da Atlassian, mais de 90% das empresas tiveram um impacto direto em seus negócios ao implementar a cultura DevOps em seus processos, o que prova o poder da transformação desse movimento. Veja nossa Live que abordou sobre o conceito de DevOps! Benefícios da cultura DevOps Comunicação Contínua Um dos grandes problemas que eram encontrados no passado é o ruido de comunicação entre as equipes de desenvolvimento e operações, e a cultura DevOps veio para mudar esse paradigma proporcionando uma comunicação contínua durante a criação, desenvolvimento e manutenção da aplicação. Assim aumentando a qualidade do produto final. Processo otimizados A cultura DevOps preza pela automação de processos e metodologias, com o auxílio de ferramentas do mercado de tecnologia é possível implementar processos de integração contínua (CI) e Entrega Contínua (CD), capazes de realizar entregas mais rápidas e de qualidade. Segurança Com os benefícios já mencionados acima, a implementação da cultura DevOps nas empresas reduz consideravelmente o risco de falhas, além de diminuir o tempo de resposta a incidentes que possam comprometer o desenvolvimento do projeto. Redução de custos Com a integração de equipes por meio da cultura DevOps na realização de um projeto é capaz de diminuir o tempo na execução das tarefas e consequentemente o custo de cada etapa, uma economia que faz bastante diferença no projeto como um todo.

Darede auxilia Banco ABC Brasil a migrar sua estrutura para a nuvem AWS

A empresa participou do projeto que busca dar continuidade à transformação digital do Banco ABC Brasil. Confere aí! Barueri, 12 de setembro de 2023 – A Darede, empresa parceira nível Premier da Amazon Web Services, auxiliou o Banco ABC Brasil, banco múltiplo, especializado na concessão de crédito e serviços para grandes e médias empresas, na migração de seus sistemas e aplicativos para a nuvem.  O projeto, que faz parte de uma estratégia que visa dar seguimento à transformação digital pela qual o banco vem passando nos últimos anos, também tem o objetivo de  aumentar a eficiência, agilidade e segurança de seus processos internos, podendo assim melhorar a experiência de seus clientes. A jornada de migração para a nuvem foi promovida pela Darede, em parceria com a AWS, e permitirá que o Banco ABC Brasil reduza custos com manutenção e atualização de servidores e sistemas, permitindo que a empresa concentre seus esforços em projetos mais estratégicos. O banco poderá aproveitar os recursos da AWS, maior plataforma de serviços em cloud do mundo, para escalar seus aplicativos e serviços com mais facilidade, tornando-os mais flexíveis e ágeis.  “Estamos entusiasmados com o projeto, utilizaremos de toda expertise da Darede e da AWS para alavancar a transformação digital em nosso banco, especialmente nesse momento em que estamos entrando com novos produtos do mercado. Por isso, notamos a necessidade de um ambiente que possibilitasse avançarmos ainda mais.”, afirmou Renato Raiça, Head of IT Operations do Banco ABC Brasil. Já Marcelo Carazato, CMO e sócio da Darede, destacou a experiência da Darede com empresas do setor financeiro. “É um grande projeto. Foi bem interessante a aproximação com o Banco ABC Brasil, por meio da AWS, uma vez que a Darede já tem uma certa experiência no mercado financeiro e a ideia é facilitar a jornada do banco, bem como extrair o que a computação em nuvem tem de melhor.” 

Novidades AWS re:Invent 2021

Todos os anos a AWS promove o AWS re:Invent,o maior evento de cloud do mundo. E a Darede selecionou as melhores novidades! Confere aí!

DNS, dúvidas quando precisa hospedar uma aplicação? – Parte 2

Confira a segunda parte do artigo sobre DNS. Escrito por Flávio Rescia. DNS, você sabe o que é, mas sempre tem dúvidas quando precisa hospedar uma aplicação? Até então falamos apenas de solução de nomes para IP, porém não existe apenas esse tipo de resposta, essa é a principal função do DNS, porém não é a única. Agora vamos entender as entradas DNS que podem ser utilizadas e quando utilizamos: Entrada Tipo A É a que falamos até agora, serve para resolver um nome como www.xpto.com.br para um IP como 200.200.200.1 Entrada do Tipo CNAME Para facilitar a configuração são usadas entradas CNAME (do inglês Canonical Name, Apelido), que são entradas que apontam nomes DNS como www.xpto.com.br para outro nome como www.darede.com.br. (Ferrou, agora babei!) A sacada aqui é evitar a necessidade de mudar o DNS de www.xpto.com.br sempre que o IP mudar. Imagina que o site www.xpto.com.br esteja no mesmo servidor que o www.darede.com.br que aponta para 200.1.1.1, caso tenhamos que mudar nosso provedor e trocar o IP 200.1.1.1 para outro IP, como 202.1.1.1, precisaremos trocar apenas a entrada www.darede.com.br e não o www.xpto.com.br. Uma vez que www.xpto.com.br continuará apontando para www.darede.com.br. Parece bobagem? Imagina que você tenha 1000 sites apontando para www.darede.com.br e mude a operadora ! A desvantagem no uso de CNAME é que será necessário o cliente resolver duas vezes: • www.xpto.com.br > www.darede.com.br • www.darede.com.br > 200.1.1.1 Entradas CNAME hoje são muito utilizadas por serviços gerenciados (como AWS CloudFront, AWS ELB), uma vez que o serviço lhe oferece um nome e você cria um CNAME de seu domínio (como www.darede.com.br) e aponta para o nome oferecido pelo provedor do serviço. Caso os IPs da AWS mudem, nós não precisamos nos preocupar. DICA: De acordo com a RFC não é possível criar entradas do tipo CNAME para ‘naked domain’ (exemplo darede.com.br). Nesse caso temos que configurar uma entrada ‘A’ direto para o IP. Quando precisamos apontar o ‘naked domain’ para um serviço gerenciado (que não há IP fixo), temos duas opções: 1. Apontar para um servidor (esse sim com um IP fixo), e fazer um redirecionamento HTTP 301 para ele; 2. Para AWS, podemos usar uma entrada A com Alias. Alias é um recurso da AWS para criar entradas ‘A’ para serviços gerenciados AWS (como Elastic LoadBalancer, S3, CloudFront, API Gateway, etc). O AWS Route53 garante que a entrada sempre aponte para os IPs atuais do serviço gerenciado. Entrada Tipo MX Um e-mail é enviado para voce@seudominio.com.br certo? Qual o nome DNS do seu servidor de RECEBIMENTO de e-mails? seudominio.com.br? NÃO. Geralmente seudominio.com.br aponta para seu site e não para seu servidor de recebimento de e-mail. E agora? Para isso existe a entrada do tipo MX, que vem de Mail eXchange (também acho bizarro devia ser ME, kk!). O MX aponta para nossos servidores de recebimento de e-mails (SMTP/S). Esse tipo de entrada pode apontar tanto para IP quanto para nomes, e possui uma particularidade, cada entrada possui dois valores: • Nome ou IP do servidor de recebimento de e-mail; • Prioridade, que é usada para redundância de servidores; Entradas do tipo TXT Para muitos serviços que surgiram anos após a primeira versão do protocolo HYPERLINK “https://www.ietf.org/rfc/rfc1034.txt”DNSs era preciso validar se um domínio é mesmo de propriedade de determinada pessoa/empresa. Como fazer isso? Simples, lhe faço um desafio ao mantenedor do domínio. Crio um código de teste (como 123codigo) e peço para o mantenedor configurar uma entrada 123codigo.dominio.com.br, se essa entrada for criada, significa que realmente ele tem acesso ao SOA, logo posso confiar que ele é responsável por esse domínio. Mas criar uma entrada ‘perdida’ para isso, parece uma gambiarra né? Como tudo em tecnologia que parece gambiara vira padrão. As entradas do tipo TXT surgiram para isso. É possível atribuir um texto qualquer (não apenas um nome ou IP) a essa entrada, que funciona como uma variável para qualquer finalidade. O SPF que surgiu anos depois, é um exemplo de utilização de entrada TXT. Como o serviço de e-mail, que foi criado HYPERLINK “https://tools.ietf.org/html/rfc821” à HYPERLINK “https://tools.ietf.org/html/rfc821” HYPERLINK “https://tools.ietf.org/html/rfc821″décadas atrás, não possuía uma validação da origem do e-mail, qualquer um podia (e ainda pode) enviar e-mails em nome qualquer domínio. O SPF surgiu como um padrão para garantir o dono do domínio de origem possa informar ao servidor de recebimento (destino) os IPs que podem enviar e-mail em nome de @dominiodeorigem.com.br. Para isso era/é usada uma entrada TXT. Em 2014 foi criado um outro tipo de entrada DNS dedicada a SPF. Um uso típico de entradas TXT é a validação de serviços cloud, como Google, AWS e Azure se você pode mesmo usar seu domínio. Entrada Tipo PTR É o contrário de entradas do Tipo ‘A’, usada para apontar um IP (200.1.1.1) para um nome (www.xpto.com.br). Essa entrada causa muita confusão, uma vez que ela só pode ser usada pelo mantenedor do IP e não do domínio. Em geral o mantenedor do IP é o provedor de seu Link de Internet ou serviço na nuvem. Assim somente o provedor poderá configurar o reverso de seu IP, caso precise, a única forma é abrir um chamado com eles. Os usos práticos desse tipo de entrada são poucos, mas importantes: • Identificação em caso de testes como traceroute por exemplo: • Velocidade de algumas aplicações, como SSH e traceroute, uma vez que essas aplicações, de forma nativa, resolve o Reverso do IP, o que causa lentidão quando a entrada não existe por ficar tentando resolver; • Controle SPAM, novamente o e-mail kkk! Como o SMTP foi inventado antes da invenção do SPAM, ele não previu seu uso, uma das técnicas para evitar SPAM é garantir que haja um vínculo entre o mantenedor do IP e seu utilizador, a técnica é simples. Se você está em uma LAN House, não vai conseguir pedir para configurar o reverso nele, então o servidor SMTP de recebimento espera que o IP aponte para um nome, e que esse nome aponte para o próprio IP. Caso isso não aconteça, o

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