Por Cassius Oliveira

Todos os dias a AWS lança uma série novidades e atualizações em seus produtos que visam melhorar a vida de seus usuários. Reunimos algumas delas que fazem mais sentido para nosso mercado e que certamente aplicaremos em nosso dia a dia. Confira as novidades das últimas semanas.

Sergurança & Governcança

AWS Control Tower – Nova versão v2.1 do Costumizations for AWS Control Tower
O Costumizations for AWS Control Tower é uma implementação de referência que facilita a criação das suas próprias proteções e integrações com o serviço AWS Control Tower. E anunciou sua nova versão v2.1 que adicionou mais otimizações de escalabilidade e melhorou sua compatibilidade com AWS CodeBuild.

Amazon RDS – Data API com suporte a FIPS 140-2
O Amazon RDS Data API agora oferece suporte a endpoints validados para FIPS 140-2 (Federal Information Processing Standard).

AWS Premium Support – Lançamento de runbooks de fluxo de trabalho de automação de suporte (SAW)
O AWS Premium Support lançou runbooks de fluxos de trabalho de automação de suporte (SAW) para permitir o diagnóstico de autoatendimento e a correção para clientes da AWS.

Compute

AWS Compute Optimizer – Suporte a recomendações do Amazon EBS e do AWS Lambda
O AWS Compute Optimizer agora oferece suporte à exportação de volume do Amazon EBS e recomendações de tamanho de memória de função AWS Lambda como arquivos csv para o Amazon S3.

AWS License Manager – Recurso que fornece relatórios de uso de licenças
O AWS License Manager agora permite a obtenção de snapshots periódicos de seu uso de licença em todas as suas contas AWS, armazenando esses relatórios diretamente em seu bucket do S3. A partir disso é possível utilizar esses relatórios para rastrear o uso histórico, gerenciar a conformidade e reduzir os gastos com licenciamento, contabilizando o uso máximo da licença.

AWS Application Cost Profiler – Novo serviço
A AWS anunciou o AWS Application Cost Profiler, um novo serviço gerenciado que permite visualizar o custo distribuído dos recursos da AWS para aplicações de software compartilhadas por vários usuários.

Amazon EKS – Add-Ons suporta CoreDNS e kube-proxy
O Amazon EKS adicionou o recurso de instalar e gerenciar as ferramentas CoreDNS e kube-proxy dentro de sua console, além do suporte para o plugin do Amazon VPC CNI. Assim facilitando a definição de clusters consistentes do Kubernetes e de sua atualização através do EKS.

Amazon EMR on EKS – Disponível em São Paulo
O Amazon EMR on EKS é uma ferramenta que permite automatizar o provisionamento e gerenciamento de grandes estruturas de dados Open-Source no EKS e agora está disponível na região de São Paulo.

Analytics

Amazon Cloudwatch – Application Insights com suporte a monitoramento de containers
O Amazon Cloudwatch Application Insights anunciou a possibilidade monitorar suas aplicações do Amazon ECS, Amazon EKS e do Kubernetes on EC2, assim permitindo adicionar recursos como alarmes, além de coletar métricas, telemetria, dentre outras ferramentas de monitoramento do funcionamento de aplicações que rodam em containers na AWS.

Amazon EventBridge – Suporte para compartilhamento de eventos entre barramentos na mesma conta ou região
O Amazon EventBridge agora pode ser configurado para enviar e receber eventos entre barramentos na mesma conta e região da AWS, para assim ser possível agregar todos os seus eventos de diferentes barramentos em um único recurso.

AWS Step Functions – Suporte a eventos personalizados para o Amazon EventBridge
O AWS Step Functions agora oferece suporte para integração com o Amazon EventBridge, assim possibilitando o envio de eventos personalizados de fluxos de trabalhos para um barramento de eventos do EventBridge sem escrever código personalizado.

Database & Operations

Amazon DynamoDB – Global Tables com suporte a AWS CloudFormation
O Amazon DynamoDB Global Tables, agora oferece suporte a AWS CloudFormation, o que permite criar tabelas globais e gerenciar sus configurações com modelos do CloudFormation.

AWS Load Balancer – Nova versão 2.2 do Controller
O AWS Load Balancer Controller lançou uma nova versão que suporta a segmentação de instâncias de NLB.

AWS CloudFormation – Guard 2.0 com disponibilidade geral
O AWS CloudFormation anunciou disponibilidade geral da ferramenta Guard 2.0. Assim tornando o Guard uma ferramenta de avaliação de políticas como código de uso geral.

AWS App Runner – Novo recurso
A AWS anunciou o AWS App Runner um novo serviço de aplicações de container totalmente gerenciado que torna mais fácil para os clientes, sem qualquer contêiner anterior ou experiência em infraestrutura, criar, implantar e executar APIs e aplicações da Web em contêineres, em apenas alguns cliques.

Amazon EKS – Suporte para versão 1.20 do Kubernetes
O Amazon EKS e EKS Distro agora oferece suporte para a versão 1.20 do Kubernetes, o que incluem os recursos RuntimeClass e Limites de ID do processo atingindo o status estável, prioridade e imparcialidade de API sendo ativada por padrão e kubectl debug atingindo o status beta.

AWS Copilot – Versão 1.7 com suporte para o AWS App Runner
O AWS Copilot anunciou a disponibilidade geral da versão 1.7, o que permite implantar facilmente serviços da Web baseados em solicitações com o AWS App Runner além do Amazon ECS.

AWS Amplify – Hosting com suporte a SSR
O AWS Amplify Hosting agora oferece suporte à implantação e à hospedagem de aplicações renderizadas do lado do servidor (SSR) criados com a estrutura Next.js com configuração zero.

AWS Application Migration Service – Disponível
A AWS anunciou a disponibilidade geral, um novo serviço que permite que as organizações movam aplicações para a AWS sem fazer alterações nas aplicações, em sua arquitetura ou nos servidores migrados.

Outros

AWS Elemental MediaConnect – Suporte a CDI e JPEG XS
O AWS Elemental MediaConnect agora oferece suporte a AWS CDI o que permite criar fluxos de trabalho de vídeo não compactados na Nuvem AWS, além de suportar a entrada e saída de vídeos JPEG XS.

Amazon EC2 – Auto Scaling apresenta novo recurso
O Amazon EC2 Auto Scaling apresentou um novo recurso, o Preditive Scaling, o que permite dimensionar de forma proativa seu grupo de Auto Scaling, preparando-o para demandas futuras.

Amazon Elasticsearch Service – Novo nível de armazenamento
O Amazon Elasticsearch Service apresentou um novo nível de armazenamento totalmente gerenciado, o que facilita, além de armazenar, analisar com segurança seus dados que são acessados com pouca frequência sob demanda com um custo menor.

AWS Toolkit for Visual Studio Code – Suporte para Java e Go Support
O AWS Toolkit for Visual Studio Code anunciou que agora é possível criar, depurar localmente e implantar funções Lambda escritas em Java e Go.

Amazon Macie – Suporte a seleção de buckets
O Amazon Macie agora permite definir critérios de tempo de execução para determinar quais buckets do S3 devem ser incluídos em um trabalho de descoberta de dados confidenciais.

Quer saber as novidades da AWS das últimas semanas? Leia nosso blog!

E acompanhe toda sexta-feira em nosso canal do Youtube nossa live sobre as Novidades da Semana.

OUTRAS PUBLICAÇÕES

DNS e as dúvidas quando precisa hospedar uma aplicação – Parte 1

Será que agora vou saber o que estou fazendo quando crio aquela entrada TXT, ou CNAME quando sigo um procedimento? Se você está lendo esse nosso primeiro artigo, deve estar com aquela pulga atrás da orelha, aquele sentimento de: “Será que agora vou saber o que estou fazendo quando crio aquela entrada TXT, ou CNAME quando sigo um procedimento?”. Fique tranquilo, após a leitura, terá todos os conceitos práticos necessários para saber exatamente o que está fazendo quando tiver que realizar qualquer mudança no DNS. E provavelmente você deve ter tido aula (ou apenas passou na prova) em seu curso técnico ou universitário, mas na hora de pôr a mão na massa no DNS, prefere pedir para alguém ou seguir aquela ‘receitinha’. Vamos acabar com isso hoje! Todos que estão lendo devem saber para que serve DNS: traduzir nome para IP, para que usemos nomes e não IP em uma aplicação como browser, shell, cliente de e-mail ou qualquer outro software. Você verá que é muito mais que isso. E muitos devem ter visto (na apresentação do professor) o desenho abaixo: Esqueça ele, por enquanto. Provavelmente você nunca terá que se preocupar com esse conceito, para 99% dos profissionais de TI são dispensáveis, mesmo sendo o único que todo professor ensina =D! Primeiro, é importante entender a realidade em que o DNS foi feito e quais problemas ele tenta resolver. Abaixo uma lista de verdades que explicam muita coisa: DNS foi criado na década de 1980, quando os recursos computacionais eram muito mais limitados que hoje; Foi criado para o controle ser centralizado; E a carga maior ser descentralizada. O segundo conceito, importante, é: Existem dois tipos de servidores DNS: O que todos usam sempre, o DNS ‘Resolver’ e O que temos medo de mexer, o ‘SOA’. O Servidor Resolver (do inglês “Resolvedor”) é aquele que configuramos em nossa placa de rede (ou recebemos via DHCP). Usamos para resolver/consultar nomes DNS de qualquer domínio, para que possamos navegar na Internet ou fazer uso das nossas aplicações. Subir um servidor DNS é muito simples, o roteador WIFI que temos em casa quase sempre faz essa função de servidor DNS para nós. A nossa operadora sempre nos oferece ao menos 2 servidores DNS de consulta, para nosso uso da Internet contratada. Quando configuramos um Servidor Resolver? No roteador da nossa casa; Quando vamos compartilhar Internet em nossas impressoras (isso pode inclusive ajudar no desempenho quando fazemos cache, pois evita consulta na Internet de requisições repetidas). Já os servidores SOA são os servidores responsáveis por responder para Internet (para os servidores de Resolver) cada nome de nosso domínio para IPs. Por exemplo, o domínio darede.com.br que temos registrado para nosso uso, precisa de servidores SOA, também ao menos dois, para que possamos apontar entradas DNS como www, mail, smtp, etc, para os IPs onde essas aplicações rodam. Mas por que sempre ao menos dois? Nem vou responder Nosso servidor DNS de consulta pode verificar algum outro DNS de consulta, como os do provedor, ou resolver diretamente usando o protocolo WHOIS. Esse ai (WHOIS) foi outro que dá aquela dor no estômago quando vê né? Saaaabe o que é…. mas não sabe explicar? 😉 WHOIS é um protocolo utilizado principalmente para: “Informar aos servidores DNS Resolvers quem são os SOA de determinado domínio”. Aqui vem a sacada do DNS. Existem bilhares de entradas nos milhares de SOA, a IANA que controla a internet precisa apenas ter o controle de qual SOA reponde por cada domínio, enquanto nós ficamos responsáveis pelo SOA e suas centenas de entradas. Muitos devem conhecer, mas usando serviços como os abaixo, conseguimos saber quem (who is) o servidor SOA do domínio xpto.com.br, além de outras informações do mantenedor do domínio: registro.br who.is Comando Whois que pode ser instalado no Linux e Windows: Uma vez que o Servidor Resolver sabe quem manda no domínio (xpto.com.br), ele faz a consulta diretamente para o SOA. E agora a pergunta é: “Eu sei que você manda no domínio xpto.com.br. Quem é o www?” Então, o fluxo de uma consulta DNS no dia a dia da Internet fica o seguinte: Cliente pergunta a seu servidor DNS Resolver: “Qual IP de www.darede.com.br?” Servidor DNS Resolver 1, que tem encaminhamento para outro Servidor DNS Resolver (2), pergunta: “Qual IP de www.darede.com.br?” Servidor DNS Resolver 2, que não faz encaminhamento, utiliza o protocolo WHOIS para questionar: “Quem é o SOA de darede.com.br?” Com os IPs do SOA, o Servidor DNS Resolver 2 pergunta à um dos SOAs: Eu sei que você é SOA de darede.com.br, qual o IP de www?” Agora que o Servidor DNS Resolver 2 sabe o IP de www.darede.com.br, ele informa o cliente (ou ao Servidor DNS Resolver 1) qual é o IP e pode ou não configurar para cachear esse nome” Registrar: O Registrar é o órgão responsável por manter a concessão dos domínios usados na Internet. É ele quem configura o WHOIS Server de modo que os servidores DNS Resolvers possam ‘descobrir’ os SOAs de cada domínio. No Brasil, possuímos apenas um registrar, o registro.br, é nele que registramos o domínio para podermos usá-lo. Em outros países podem existir diversos Registrars, nos EUA, por exemplo, os provedores de hospedagem de sites são os próprios registrar. Já por aqui, no Brasil, os provedores de hospedagem de site fazem apenas o papel de SOA, servidor de e-mail, servidor de páginas web, etc. Agora que entendemos o fluxo das consultas DNS na Internet, sabemos que funciona assim, como abaixo: Os clientes consultam seu DNS Resolver procurando pelo IP de www.xpto.com.br; O WHOIS mantém os SOAs que respondem para cada domínio; O SOA mantém a tabela de nomes e IPs do domínio xpto.com.br; Os Servidores DNS Resolvers consultam WHOIS (Quem é) SOA de xpto.com.br; Os Servidores DNS Resolvers consultam ao SOA qual o IP de www.xpto.com.br; Cliente faz a requisição (HTTP, POP, SMTP, etc) ao IP de www.xpto.com.br Até então, falamos apenas de solução de nomes para IP, mas não existe apenas esse tipo de resposta.

Microsoft Azure passa a faturar em Reais

A Microsoft anunciou nesta quinta-feira, 28, que, a partir do dia 1.º de março, irá adequar o valor dos serviços da plataforma Azure para o real. Com isso, o custo das ferramentas do Azure serão reajustadas em 21% para que seja possível alinhá-las aos preços praticados em dólar. Entretanto, a Microsoft garante que, mesmo com esse reajuste, os usuários do Azure que optarem pelo faturamento em real, o valor desses serviços continuará competitivos. Com uma avaliação periódica do valor de seus produtos, a Microsoft busca garantir um alinhamento entre regiões e suas moedas, de forma que uma valorização ou desvalorização cambial não prejudique os usuários da plataforma, e esse reajuste é a prova disso. Veja como as mudanças do faturamento do Azure afetam cada modalidade de contrato: Contratos Enterprise As empresas que possuem assinaturas do Contrato Enterprise, terão a proteção dos valores dos serviços já contratados. E ao adquirir novos recursos terão a vantagem de obter um preço base menor ou de um preço de mercado, dependendo da ferramenta. O que garante que se o preço de mercado for superior ao preço base, sua empresa não tenha um aumento expressivo nos custos dos serviços contratados. Clientes no modelo Pay-as-You-Go Os clientes do modelo Pay-as-you-go não possuem requisitos mínimos de compra e possuem custos altamente flexíveis. E para esses usuários, o valor dos serviços contratados serão reajustados de forma que se aliem aos preços praticados na moeda americana. Azure in Cloud Solution Program (CSP) Os preços dos serviços contratados pelos clientes do CSP no Brasil não serão faturados em real, por isso não serão afetados por essa mudança. Programa Open Licensing Assim como os usuários que adquirem os serviços do Azure através do modelo Pay-as-you-go, os clientes que integram o programa Open Licensing também terão um reajuste nas taxas de consumo, que a partir de 1.º de março, serão ajustados para se alinhar ao dólar. Em caso de dúvidas entre em contato com a Darede! Nossos profissionais, especialistas em Microsoft, estarão prontos para sanar todas suas questões! Mande um e-mail para: contato@darede.com.br Confira os melhores artigos de tecnologia em nosso blog!

Nós usamos cookies para garantir e oferecer a melhor experiência de navegação em nosso site! Mais informações