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Toda empresa pode usar Machine Learning?

Entenda como o Machine Learning pode alavancar os resultados da sua empresa Atualmente ouvimos muito sobre Inteligência Artificial, Machine Learning, Deep Learning, NLP (Natural Language Processing), Visão Computacional e Generative AI. Nesse mar de sopa de letrinhas, a realidade é que muitas empresas de diversos segmentos ainda têm dúvidas sobre a possibilidade de utilizarem essas tecnologias em seu negócio. Outro questionamento comum é se o investimento trará um bom retorno financeiro (e em quanto tempo) e não apenas custos. Pensando em esclarecer esses e outros pontos, resolvi escrever sobre a aplicação dessas tecnologias em alguns segmentos de negócios. O conteúdo será abordado em diferentes postagens e, para hoje, o foco é o AGRONEGÓCIO. Machine Learning no Agronegócio Já não é de hoje que o agronegócio é um dos setores que impulsiona a economia nacional, representando  25% do Produto Interno Bruto.  A tecnologia é um dos fatores capazes de manter o Brasil como um dos maiores exportadores mundiais de alimentos e fibras. Entretanto, a velocidade das inovações em seus processos não acompanhava a necessidade das empresas, fato que mudou com a popularização das soluções mencionadas acima.  Muitos profissionais da área podem se perguntar: Como posso aplicar uma dessas tecnologias em minha empresa cujo foco é o agronegócio?  Como o meu retorno financeiro aumentará?  Dentre as tecnologias citadas, quais podem gerar um impacto positivo? O que preciso para começar? Bem, vamos lá… No agronegócio existem diversas vertentes como: Pecuária; Apicultura; Horticultura etc. Em todas é possível aplicar AI/ML (gosto de utilizar esse termo para resumir todas as tecnologias mencionadas e, seguirei utilizando dessa maneira ao longo dos meus posts). As siglas significam: Artificial Intelligence/Machine Learning e o único requisito para utilizá-las é ter ou coletar novos dados. Suponhamos que você tenha uma plantação de milhos em 1 hectare e normalmente utiliza um inseticida para combater larvas e mosquitos em toda a extensão do cultivo. Com AI/ML é possível focar somente em áreas onde a incidência desses insetos seja maior e exista um risco real ao plantio. As tecnologias possuem a capacidade de prever quais serão os pontos mais afetados por meio de um monitoramento rápido realizado com um drone. O equipamento dispõe de visão computacional e identifica os insetos, aplicando assim o inseticida. Usando como baseline um inseticida que consiga cobrir 100m², seria necessária a compra de 100 galões desse inseticida e, caso ele custasse aproximadamente R$ 231,00, o custo total seria de R$ 23.100,00. Agora, considerando uma área de foco coberta por AI/ML, dois galões cobrindo 200m² poderiam resolver todo o problema com um custo de R$ 462,00. Ou seja, economia de R$22.638,00. Esse foi apenas um dos clássicos exemplos de uso em uma plantação.  Mas, temos muitas outras áreas que podemos aplicar:  Manutenção preditiva dos equipamentos de plantação e colheita;  Previsões climáticas;  Previsões financeiras;  Previsões de demanda; Previsões de atraso na entrega do produto; Detecção de fraudes no processo; Simulações na criação de animais e desenvolvimento de plantas, etc.  Tudo isso apenas inserindo alguns dados de inputs para um modelo de AI/ML treinado. Conclusão A conclusão que deixo a você é que, dentro do segmento do agronegócio é possível aplicar AI/ML em qualquer área e departamento, tomando as melhores decisões baseadas em dados que muito provavelmente você já tenha e que estão apenas esperando para serem utilizados.  Em um mundo em constante evolução tecnológica, a pergunta de se toda empresa pode usar Machine Learning não deve mais ser “se”, mas sim”como”. No caso específico do agronegócio, fica claro que as aplicações de AI/ML são vastas e promissoras. Desde otimizar o uso de recursos como inseticidas, prever condições climáticas, demanda do mercado e até mesmo detectar fraudes nos processos, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina têm o potencial de revolucionar a maneira como o setor opera. A implementação bem-sucedida de AI/ML não exige necessariamente um grande investimento inicial, mas sim a coleta e utilização eficaz de dados que muitas empresas já possuem. O exemplo da economia substancial com o uso direcionado de inseticidas ilustra como a tecnologia pode otimizar os processos e melhorar os resultados financeiros de maneira significativa. Portanto, a conclusão é que no agronegócio, assim como em muitos outros setores, a adoção de Machine Learning é uma oportunidade tangível para tomar decisões mais assertivas, aumentar a eficiência e, em última análise, impulsionar o sucesso financeiro. O momento de explorar essas tecnologias é agora, e as empresas que se adaptarem mais rapidamente colherão os benefícios dessa revolução tecnológica. Este é o futuro do agronegócio, e a pergunta não é se você deve adotá-lo, mas sim como você pode fazer isso com sucesso. Wilian Cesar Uhlmann Data Scientist | Machine Learning Engineer wilian.uhlmann@darede.com.br Formado em Ciência da Computação e com MBA em Data Science. Atua na resolução de problemas de negócios na área de tecnologia há mais de 11 anos, tendo ministrado um curso de end-to-end de Data Science utilizando a plataforma da AWS. Certificado em ITIL, AWS Cloud Pratictioner e AWS Machine Learning Specialty.

O que é o AWS DMS?

O que é AWS Database Migration Service (DMS)?  O AWS Database Migration Service (AWS DMS) é um serviço gerenciado da Amazon Web Services (AWS) que permite a replicação e migração de bancos de dados de forma fácil, segura e sem perda de dados. O DMS é compatível com migrações homogêneas, como de Oracle para o Amazon RDS for Oracle, e migrações heterogêneas (entre diferentes plataformas de banco de dados) como de Oracle ou Microsoft SQL Server para o Amazon Aurora.  Como o serviço funciona? Com o AWS DMS é possível optar por instâncias sob demanda ou utilizar a tecnologia sem servidor. O AWS Database Migration Service Serverless provisiona e gerencia a capacidade automaticamente.  Durante a migração as alterações realizadas no banco de dados de origem são replicadas continuamente no destino. Sendo assim,  o banco de dados de origem permanece operacional durante a migração, minimizando o tempo de inatividade de aplicações que dependem do banco de dados.   Após a conclusão da migração o banco de dados de destino permanece sincronizado com o de origem pelo tempo que for determinado, permitindo que a transição para o banco de dados ocorra no momento adequado.   O suporte é oferecido para diversos cenários, como: Do Oracle para o Amazon Aurora (compatível com MySQL), do MySQL para o Amazon Relational Database (RDS) para MySQL, do Microsoft SQL Server para o Amazon Aurora (compatível com PostgreSQL), do MongoDB para o Amazon DocumentDB (compatível com MongoDB), do Oracle para o Amazon Redshift e Amazon Simple Storage Service (S3). Principais componentes do AWS DMS  Instâncias de replicação: São máquinas virtuais EC2 que executam o software de replicação do DMS para extrair, transformar e carregar dados entre as origens e os destinos.   Endpoints: Representam as origens e destinos dos dados a serem migrados. Podem ser endpoints de banco de dados, como o Amazon RDS ou o Amazon Aurora; endpoints de armazenamento, como o Amazon S3; ou endpoints de mensagens, como o Amazon Kinesis.   Tarefas: São as configurações que definem a migração dos dados entre os endpoints. As tarefas especificam as tabelas a serem migradas, as transformações a serem aplicadas e outras opções de configuração.   Eventos: Permitem o monitoramento das tarefas e a captura de eventos relacionados à migração, como erros, conclusões, atualizações de status, entre outros.  Além disso, o AWS DMS inclui recursos como:   – AWS DMS Schema Conversion: Para converter esquemas e códigos-fonte;  – AWS DMS Serverless: Para provisionar, monitorar e ajustar automaticamente a escala de recursos de capacidade para uma migração com pouca intervenção humana.  Melhores práticas com o AWS DMS  É fundamental realizar uma análise detalhada das características do ambiente e das cargas de trabalho para definir a estratégia de migração mais adequada. Também é necessário um planejamento cuidadoso, incluindo a escolha dos endpoints corretos, a configuração das tarefas de migração e a definição de transformações de dados, se necessário.   Testes de migração em um ambiente propício são atividades relevantes antes de realizar a migração em produção. Assim, pode-se validar a funcionalidade dos dados e ajustar as configurações, caso se aplique.   Já durante a migração, monitorar as tarefas de migração e os eventos relacionados são fatores essenciais para a identificação de possíveis ocorrências e garantia no sucesso da migração. Billing e Free Tier  O AWS Database Migration Service (DMS) possui um modelo de pagamento baseado no uso. Os custos são calculados com base em fatores como o tipo e o tamanho das instâncias de replicação utilizadas, a quantidade de dados transferidos e a região da AWS selecionada para a migração.   Atualmente, o nível gratuito inclui até 750 horas de uso da instância Mono-AZ dms.t2.micro por mês durante um ano.   Na modalidade de instâncias sob demanda há um custo para as instâncias de replicação e por qualquer armazenamento de log adicional.   Thiago Marques Technical Account Manager thiago.marques@darede.com.br Technical Account Manager da Darede, formato em Rede de Computadores, e pós graduado em Segurança da Informação. Possui ampla experiência em Datacenters e Service Providers, além de ser um entusiasta em DevOps e mercado financeiro.

Novidades da Semana – 14 a 18 de fevereiro

Por Flávio Rescia e Luana Farinazzo Todos os dias a AWS lança uma série novidades e atualizações em seus produtos que visam melhorar a vida de seus usuários. Reunimos algumas delas que fazem mais sentido para nosso mercado e que certamente aplicaremos em nosso dia a dia. Confira as novidades das últimas semanas. Segurança e Governança AWS Budgets – Anúncio do auto-adjusting budgets O AWS Budgets anunciou um novo recurso, o auto-adjusting budgets. Como o próprio nome já diz, essa nova ferramenta permite auto ajustar seu orçamento com base no histórico ou pela média dos gastos de sua conta AWS. AWS Resource Access Manager (AWS RAM) – Compliance com PCI DSS O AWS Resource Access Manager (AWS RAM), ferramenta que permite o compartilhamento de recursos AWS com outras contas e organizações, agora está em compliance com o Payment Card Industry Data Security Standard (PCI DSS). Amazon CloudWatch – Suporte ao Amazon EKS Fargate usando AWS Distro for OpenTelemetry O Amazon CloudWatch Container Insights adicionou suporte ao Amazon EKS Fargate através do AWS Distro for OpenTelemetry, com isso é possível visualizar métricas do EKS Fargate como a memória de CPU, disco e rede e analisar com outras métricas de container do CloudWatch. AWS Security Hub – Novos controles de segurança O AWS Security Hub lançou 13 novos controles de segurança para o Foundational Security Best Practice standard (FSBP) que reúne as melhores práticas de segurança para o uso da nuvem. Esses novos controles apresenta as boas práticas de segurança para: Amazon CloudFront, Amazon EC2, Amazon OpenSearch, Amazon Relational Database Service (RDS), Amazon Simple Storage Service (S3), and AWS Virtual Private Network (VPN). AWS WAF – Lançamento do WAF Fraud Control – Account Takeover Prevention O AWS WAF lançou o WAF Fraud Control – Account Takeover Prevention, um novo recurso que protege a página de login de sua aplicação contra ataques, atividades anormais, dentre outros problemas de segurança. Storage & Database Amazon Redshift – Suporte a carga de dados no JSON O Amazon Redshift adicionou suporte para a carga de resultados de query SQL no Amazon S3 em formato JSON. Amazon Redshift – Novo recurso O Amazon Redshift agora oferece uma maior eficiência no processamento de queries para os clusters do Redshift Concurrency Scaling. O gerenciamento automático de Workloads permite adicionar ou remover a capacidade conforme a demanda. Compute & Machine Learnig Amazon CodeGuru Reviewer – Nova detecção para Apache Log4j O Amazon CodeGuru Reviewer adicionou um novo detector que analisa seu código Java ou Python para declarações de registro potencialmente inseguras, incluindo aquelas que poderiam ser alavancadas pela emissão do Apache Log4j. Amazon CodeGuru Reviewer – Lançamento do Detector Library O Amazon CodeGuru Reviewer anunciou uma nova ferramenta, o Detector Library. Esse é um recurso que contém informações detalhadas sobre os detectores de segurança e qualidade de código do CodeGuru Reviewer. Amazon EC2 – Novas instâncias C6a A AWS anunciou a disponibilidade geral das instâncias C6a do Amazon EC2, desenvolvidas com processadores AMD EPYC e capazes de promover até 15% de performance computacional e 10% menos custos em comparação com outras instâncias EC2 baseadas em x86. Amazon MQ – Suporte a RabbitMQ versão 3.9.13 O Amazon MQ agora suporta a versão 3.9.13 do RabbitMQ que traz diversas melhorias, bem como corrige erros da versão suportada anteriormente, que é a 3.8.26. Amazon Elastic File System (Amazon EFS) – Novo recurso de baixíssima latência O Amazon Elastic File System (Amazon EFS) anunciou um novo recurso que suporta latências em sub-milisegundo para arquivos de sistema de uma zona e de uso geral. AWS Single Sign-On (AWS SSO) – Compliance com PCI-DSS e IRAP O AWS Single Sign-On (AWS SSO) agora está em compliance com o Payment Card Industry – Data Security Standard (PCI DSS) e com o Information Security Registered Assessors Program (IRAP), auxiliando o gerenciamento de múltiplas contas, e a autenticação em ambientes que requerem esses padrões de compliance. Amazon Neptune – Suporte de até 128 TiB de storage por cluster O Amazon Neptune agora suporta até 128 terabytes de armazenamento de storage por cluster. Quer saber as novidades da AWS das últimas semanas? Leia nosso blog! E acompanhe toda sexta-feira em nosso canal do Youtube nossa live sobre as Novidades da Semana.

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