A pandemia de Covid-19 ainda não acabou, mas muita coisa já mudou. Veja o artigo que traz um balanço do mercado de TI nesse período.

Por Cassius Oliveira

A pandemia da Covid-19 provocou uma verdadeira revolução nas empresas mundo afora, uma vez que para garantir a continuidade dos processos a assim atender todas as demandas necessárias, muitas organizações precisaram se reinventar. Mais de um ano depois desse grande marco da história, o mundo passa a começar a voltar a uma certa normalidade. Mas algumas mudanças realizadas neste momento realmente transformaram a forma que vamos lidar com a modalidade de trabalho, bem como a forma que nos relacionamos com a tecnologia.

O mercado da tecnologia da informação foi um dos setores mais afetados, o processo de crescimento do investimento em tecnologias, como a cloud computing, por exemplo, foi acelerado. De acordo com um estudo global da Equinix que apresentou a visão dos líderes de tecnologia sobre os impactos da COVID-19 no setor, apontou que cerca de 66% das empresas brasileiras investiram em uma reformulação de sua infraestrutura de TI, de forma a atender às demandas do período de quarentena e às exigências do regime de trabalho remoto e híbrido. No mundo, o relatório apontou que 1 em cada 7 líderes de tecnologia afirmaram que precisaram mudar suas estratégias no investimento de processos tecnológicos em suas empresas.

Falando apenas sobre cloud, o cenário foi ainda mais animador. Segundo relatório da consultoria Gardner, em 2020, houve um aumento de aproximadamente 41% no investimento em infraestrutura como serviço (IaaS) em relação a 2019, foram mais de 64 bilhões de dólares movimentados pelas ao redor do mundo. Os números apresentados refletem a importância da tecnologia no bom andamento dos negócios no mundo, pois através dela foi garantida a disponibilidade de aplicações que facilitaram o trabalho remoto, bem como as soluções digitais que possibilitaram a compra de produtos nas lojas virtuais, que ajudaram a fortalecer a cultura do varejo online.

E agora?

No artigo sobre tendencias da cloud, trazemos de forma mais detalhada quais são os próximos passos e desafios da tecnologia, mas do ponto de vista empresarial, a pandemia despertou a necessidade das empresas de implementarem uma verdadeira cultura de inovação em seus processos, trazendo assim a tecnologia em todos os departamentos do negócio, para que assim seja possível atender todas as demandas do mundo atual.

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AWS Identity and Access Management (IAM): Usuários, Grupos e Funções – Guia básico

Veja nesse guia prático como funciona um dos principais serviços de segurança da AWS, o AWS Identity and Access Management (IAM)! O que é o AWS Identity and Access Management (IAM)? O AWS Identity and Access Management (IAM) é um serviço regional da AWS que permite que você configure e gerencie identidades e seus tipos de acessos. Conceitos No AWS IAM temos alguns conceitos como usuários, grupos, funções, políticas e permissões ( do inglês seria Users, Groups, Roles e Policy Document). E o que é tudo isso e como eles se relacionam? Usuários/Users:  Usuários são pessoas com credenciais permanentes. É importante ressaltar dois pontos:  Sempre use o princípio do Least Privilege – que seria dar a uma identidade somente permissões que ela necessita de fato. Nunca compartilhe o usuário root em hipótese alguma. Grupos/Groups:  Podemos dizer que grupos é o coletivo de usuários, sendo assim não é possível colocar um grupo dentro de outro. Um usuário pode participar de mais de um grupo, mas isso não é obrigatório. Funções/Roles:  A função é um método de autenticação temporária.  Imagine o seguinte: ao chegar na sua casa a sua mãe/usuário root distribui a função de cada um na cozinha e você irá cozinhar. A sua função é cozinhar, mas isso não significa que você se tornou um cozinheiro, pois a ordem da sua mãe é só por hoje, logo temporária. Desta forma, podemos anexar uma função ao usuário, grupo de usuários ou a um serviço. Entretanto, a função não é a sua permissão, continue lendo para entender… Políticas e Permissões/Policy Document Usuários, grupos e funções apenas autenticam, não oferecem autorização para realizar uma determinada ação, quem faz isso é a Policy Document ou Política e Permissões que após serem anexadas, oferecem um tipo específico de permissão. Vamos voltar ao nosso exemplo da cozinha:  A sua mãe/usuário root lhe deu a função de cozinhar (algo temporário, certo?), mas não lhe deu a permissão/policy document de mexer com objetos de vidro, somente com as panelas de aço inox, pois você é um tanto desastrado, afinal ela está respeitando o Least Privilege.  Desta forma, você/usuário recebeu a função/role de cozinhar (algo temporário) com permissão (policy document) mínima de mexer somente com panelas. Agora vamos falar de um exemplo mais próximo do nosso dia a dia? Imagine que você precisa dar um acesso via Interface de Linha de Comando da AWS para o seu estagiário. Logo você irá criar um usuário com credenciais permanentes, após isso irá anexar uma função/role temporária de 1h com a policy document permitindo o acesso via CLI. Maria Lombardi Analista de Infraestrutura em Nuvem maria.lombardi@darede.com.br Formada pelo SENAI em técnica em Redes de Computadores. Maria possui uma vasta e experiência e certificações em nuvem pela AWS. Atualmente ela atua Analista de Infraestrutura em Nuvem Jr em DevOPs na Darede.

Desafios das mulheres na tecnologia

A porcentagem de mulheres no mundo da tecnologia ainda é pequeno, mas o futuro empolga! Veja o artigo da nossa #cloudspecialist Jessica Cardozo sobre o cenário do espaço feminino na TI! Apesar do crescimento, as mulheres ainda continuam sendo minoria em tecnologia. No entanto, felizmente encontramos cada vez mais projetos para capacitação e inserção de mulheres e mães na área de TI. Não é novidade que a mão de obra feminina sempre foi desvalorizada nessa área, mas nos últimos anos percebemos uma movimentação para mudar esse cenário. Mesmo com o aumento da presença feminina no mercado de tecnologia, ainda percebemos que é muito difícil uma mulher se firmar nessa área. De acordo com uma pesquisa da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), o Brasil deve chegar em 2025 com um déficit de quase 800 mil profissionais do setor. As mulheres são mais capacitadas e o maior público com graduação, e mesmo assim elas representam apenas 25% dos profissionais da área de tecnologia no Brasil. Segundo a pesquisa da Aliança Mundial de Informação sobre Tecnologia e Serviços, se houvessem mais mulheres na indústria tecnológica, cerca de 9 trilhões de euros poderiam ser gerados no PIB global! É nítido a falta que as mulheres estão fazendo no mercado de tecnologia, e perturbador saber quantos desafios elas enfrentam para atuar nessa área. Mas o que está acontecendo? Quais são as barreiras que essas mulheres estão enfrentando ao escolher o caminho tech? O primeiro desafio enfrentado pelas mulheres que desejam o mundo da tecnologia é a crença limitante de que o setor é apenas para homens, esse é um pensamento antigo, mas que infelizmente ainda continua enraizado na sociedade. O segundo desafio é o ambiente de trabalho, que por ser majoritariamente masculino, muitas vezes se torna desagradável, hostis e machistas para as mulheres trabalharem. Esse tipo de ambiente atrapalha o desenvolvimento, crescimento profissional e algumas vezes expõe essas mulheres ao temido assédio moral. O terceiro desafio é a desigualdade salarial entre homens e mulheres que atuam na mesma função. Segundo estudo da Revelo, plataforma de recrutamento em tecnologia, homens ganham em média R$ 1.000 a mais que as mulheres, mesmo exercendo a mesma função. Em média, enquanto um homem recebe R$ 7.300, uma mulher tem uma remuneração de R$ 5.900 exercendo a mesma função dentro da empresa. O quarto desafio enfrentando por mulheres de todos os segmentos do mercado é uma outra crença imposta pela sociedade de que os filhos são responsabilidades da mãe. Onde um homem quando é pai é intitulado um bom candidato por ser um “pai de família responsável”, já uma mulher quando é mãe é intitulada uma candidata ruim, pois “tende a faltar muito ao trabalho por causa dos filhos”. Veja o quão injusta é a sociedade e o mercado em vários sentidos se tratando de igualdade entre homens e mulheres. Mais um ponto a se refletir é a questão da licença maternidade, onde muitas empresas desprezam a contratação de mão de obra feminina porque em algum momento aquela mulher pode se ausentar para se dedicar ao filho. Mas um filho é responsabilidade só da mãe? Os primeiros meses de um filho é tão importante para um pai quanto para mãe. Por que não oferecer a licença paternidade por um período igual? Essa ação já quebraria a barreira infeliz de que “uma mulher que planeja filhos não é boa para o mercado”. Esses dados mostram que apesar de ser extremamente importante a presença feminina na tecnologia, os desafios enfrentados por elas ainda são muitos. Precisamos nos movimentar em busca de um cenário mais justo para mulheres que anseiam não só pelo sucesso pessoal, mas também pelo profissional. Não podemos mais fazer divisões de “trabalhos de homens e trabalhos de mulheres”. As oportunidades devem ser dadas a todos, sem distinção de raça, cor ou sexo. As mulheres merecem mais respeito, inclusão e menos preconceito no mercado de trabalho como o todo e principalmente no de tecnologia. Atualmente temos várias empresas com iniciativas que oferecem oportunidades de trabalho exclusivas para mulheres de TI. Isso é incrível! As organizações estão finalmente compreendendo a necessidade de ter uma empresa mais diversa em todos os aspectos, e a diversidade em tecnologia é alcançada por meio de projetos focados na inclusão de mulheres em TI e espaços de trabalho mais saudáveis com oportunidades e remunerações iguais para todos. É preciso mudar a realidade nas organizações, o olhar igualitário independente do sexo. Essa mudança deve começar dentro das organizações e ir avançando como raiz sedenta por água pela sociedade. O acesso a informações de qualidade, qualificações e o apoio de iniciativas voltadas para mulheres vão trazer as profissionais que o mercado de TI tanto carece. Mulher é sinônimo de força e determinação, e na tecnologia temos grandes mulheres que contribuíram muito com a tecnologia. Mulheres na história da tecnologia Augusta Ada King — Foi uma matemática e escritora inglesa. Hoje é reconhecida principalmente por escrever o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina, a máquina analítica, o mais próximo do que seria um computador do século XIX. Ela desenvolveu os algoritmos que permitiriam à máquina computar os valores de funções matemáticas, além de publicar uma coleção de notas sobre a máquina analítica. Por esse trabalho é considerada a primeira programadora de toda a história. A contribuição e representação das mulheres na tecnologia se tornaram imensuráveis desde então. Fonte Wikipedia Grace Hopper – Foi almirante e analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950, criadora da linguagem de programação de alto nível Flow-Matic  – base para a criação do COBOL. Em 1954, Grace Hopper foi nomeada a primeira diretora de programação automática da empresa. Seu departamento foi responsável por promover algumas das primeiras linguagens de programação baseadas em compiladores. Fonte Wikipedia Hedy Lamarr – ‘Mãe’ da internet sem fio escapou do regime nazista e ficou famosa em Hollywood. Fez uma importante contribuição tecnológica durante a Segunda Guerra Mundial, uma co-invenção, com o compositor George Antheil, um sistema de comunicações para as Forças Armadas dos Estados Unidos que serviu de base para a atual telefonia celular. Em 1997, ela e George

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