O pai ta on!!
Seguindo
a os artigos sobre balanceadores, hoje iniciaremos uma serie que mostrará como
criar um virtual-server no F5 BigIP.
O
LTM (Local Traffic Manager) é o serviço capaz de gerenciar
balanceamentos LOCAIS, apesar de ser possível balancear qualquer servidor em
que o bigIP tenha conexão layer3, o recomendado é que o LTM faça balanceamentos
apenas de nodes que estão em sua rede e/ou no mesmo datacenter.
No
decorrer dos artigos vamos abordar incluse configurações de um Global Traffic
Manater, contudo o foco será utilizar o route53 da AWS.
A configuração de um virtual-server no bigIP é similar a uma
receita de bolo. Assim da mesma forma que não é possível assar um bolo, sem
antes fazer a massa, não é possível criar um VS (virtual-server), sem
antes seguir alguns passos. Neste artigo seguiremos os passos em ordem
crescente para assim ter sucesso na criação do VS.

1 – Node
O
node no bigIP é a representação lógica de um servidor (não de um serviço), ou
seja, nessa parte cadastrarmos o IP ou FQDN do servidor que hospeda um
determinado serviço (não é aqui que cadastramos o serviço/porta TCP).
Para
cadastrar um node, Clique em ‘Local Traffic’, e dentro desta aba clique em
‘Nodes’:

Na
próxima tela clique em ‘Create…”, após isso crie o node. Para a criação do
node, por padrão coloque o NOME do servidor e o IP do mesmo. Não recomendo de
forma alguma colocar o IP no campo ‘Name’.


2 - Monitor
Antes
de entramos de fato no cadastro dos serviços lógicos vamos criar os monitors.
Monitors
estão para o bigIP da mesma forma que health-checks estão para o
Route53, ou para o health-check dos target group dentro o EC2.
Assim eles são a forma que o balanceador possui de garantir que um serviço está
no ar, e assim tomar a decisão de enviar uma requisição para ele. Para
configurar, clique em ‘Local Traffic’, e dentro desta aba clique em ‘Nodes’:

Na
próxima tela, clique em “Create…”

Detalhamento do monitor
Na
dela de propriedades do monitor existem algumas informações que devem ser
implementadas (Name e Type), o restante das informações são opcionais.
Para
manter organizado sugiro que de um nome para o monitor iniciando com mon_(tipo-da-monitoração)_(serviço)).
Exemplo: mon_tcp-hc_sagara

Por
fim para ficar mais claro vamos detalhar os itens mais importantes dessa tela:
Parent Monitor
Esta
opção é a que indica qual é o ‘template’ que você utilizará para o monitor, no
exemplo abaixo utilizaremos (e é o que recomendo) o mesmo parente monitor que o
sistema recomenda.
Interval / Time until up / Timeout
Estas
3 (três) opções são em relação a forma com que o monitor irá executar a
validação no pool-member. O interval é a quantidade de
tempo cíclico que o bigIP irá realizar a validação. O time until up é
o tempo que o bigIP irá esperar (depois que identificou que o serviço voltou)
até colocar o pool-member como ativo novamente. E o timeout é
o tempo que o bigIP demora para garantir que o pool-member está fora.
Cabe
ressaltar que o bigIP não tem um número de ciclos padrão para validação, de
forma que o número de ciclos é a relação entre o Interval e
o Timeout. No exemplo abaixo tempo o Interval com
5 segundos e o Timeout com 16, desta forma a quantidade de
ciclos é 3.
Alias Address / Alias Service port
Estes dois últimos parâmetros são relacionados as portas que o monitor vai usar para validar o pool-member. O que recomendo é sempre deixar da forma padrão. Alterar estas opções significa que o bigIP vai executar os testes APENAS nas portas informadas.
No próximo artigo falaremos sobre os Pools!!
That’s all folks!
Be Happy!!!

thiago.marques@darede.com.br
Technical Account Manager da Darede, formado em Rede de Computadores, e pós graduado em Segurança da Informação. Possui ampla experiência em Datacenters e Service Providers, além de ser um entusiasta em DevOps e mercado financeiro.