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Alinhando Objetivos de Negócio e Escalabilidade

Por Ana Flavia Rodrigues Vasconcelos
16/05/2025

O que é SRE?

Nos últimos anos, a disciplina de Site Reliability Engineering (SRE) ganhou destaque como um dos pilares essenciais para sustentar ambientes de alta disponibilidade e garantir a eficiência operacional em organizações modernas. Em um cenário cada vez mais competitivo, em que erros podem custar milhões, alinhar práticas de engenharia com os objetivos de negócio deixou de ser um diferencial e se tornou uma necessidade estratégica.

A origem de tudo

Antes de a reliability engineering ser o que conhecemos hoje, existiu uma necessidade que ela precisou suprir. Na década de 2000, o Google se deparou com um desafio inédito: escalar serviços globais, como o Search e o Gmail, para atender a bilhões de usuários sem comprometer sua funcionalidade, acessibilidade e, ainda assim, mantendo a qualidade.

Essa situação evidenciou a necessidade de um novo paradigma que equilibrasse a estratégia de resiliência operacional com a velocidade de lançamento de novas funcionalidades.

O conceito fundamental era simples, mas poderoso: aplicar princípios de engenharia de software para resolver problemas operacionais, transformando tarefas manuais em processos automatizados e mensuráveis. Isso estabeleceu as bases para uma nova forma de gerenciar infraestrutura em larga escala — revolucionando, a partir daí, as táticas adotadas por grandes empresas.

Visão sobre o Negócio

Nas organizações modernas, a visão estratégica de negócios — a capacidade de identificar, planejar e alinhar recursos e práticas para atingir objetivos de longo prazo, garantindo competitividade, inovação e sustentabilidade no mercado — é essencial para direcionar todos os esforços ao crescimento e à longevidade da empresa.

Nesse cenário, práticas que asseguram a confiabilidade e a escalabilidade dos sistemas tornam-se um diferencial competitivo, permitindo que as empresas ofereçam valor consistente aos seus clientes e inovem com segurança.

Pensando nisso, um SRE contribui para a organização por meio dos seguintes pontos, que fazem parte integrante de suas responsabilidades:

  • Desenho de Sistemas Escaláveis: A construção de sistemas escaláveis, como exemplificado anteriormente, deve sempre ser orientada pelos princípios fundamentais do SRE, como a confiabilidade mensurável através de SLIs (Service Level Indicators), e a criação de arquiteturas que não apenas suportem um aumento na demanda, mas também mantenham a performance e a qualidade. Por exemplo, implementar um balanceador de carga para distribuir o tráfego entre vários servidores, garantindo que o sistema continue responsivo mesmo em momentos de alta utilização.

  • Automatização de Processos: Ferramentas como Puppet, Ansible e Chef são usadas para otimizar tarefas repetitivas. Por exemplo, usar essas ferramentas para configurar automaticamente novos servidores com todos os pacotes necessários e padrões de segurança. Isso elimina a necessidade de configuração manual e reduz erros.

  • Gestão de Incidentes: Implementação de soluções preventivas usando ferramentas como Datadog e Grafana. Por exemplo, configurar alertas automáticos que detectem anomalias de desempenho em tempo real e acionem as equipes responsáveis antes que um incidente se torne crítico. Isso permite reação rápida e previne impactos ao usuário final.

  • Colaboração com Desenvolvimento: Produtos concebidos com confiabilidade desde o início. Por exemplo, ao adotar uma abordagem colaborativa entre as equipes de desenvolvimento de software e operações de infraestrutura, pode-se implementar pipelines de CI/CD que integrem testes automatizados para validar códigos antes do deployment. Isso reduz o risco de bugs em produção e garante que novos recursos sejam lançados com maior segurança.

  1. Confiabilidade como Meta Principal: Foco em níveis claros e mensuráveis de qualidade de serviço: 
  • SLIs (Service Level Indicators
  1. Definição: Métrica específica que mede o desempenho ou qualidade de um serviço, normalmente utilizada para monitorar aspectos como latência, disponibilidade e taxa de erro.

  2. Exemplo: O tempo de resposta média de uma API é de 200 ms.

  • SLOs (Service Level Objectives)

  1. Definição: Um objetivo ou meta para um SLI, que destaca de forma específica o nível de desempenho esperado para garantir a qualidade do produto.
  2. Exemplo: 90% das requisições devem ter um tempo de resposta menor que 250 ms.

  • SLAs (Service Level Agreements)

  1. Definição: Contrato formal entre o provedor e o cliente que descreve os níveis de desempenho esperados (baseado no que foi estabelecido previamente no SLI e SLO) e as penalidades ou ações corretivas casos esses níveis não sejam respeitados.

  2. Exemplo: O serviço se compromete a ter 80% de disponibilidade mensal, e caso essa disponibilidade não seja respeitada, será concedido crédito ou desconto equivalente na fatura.

2. Orçamento de Erro (Error Budget): Uma abordagem que define a margem de tolerância para falhas, permitindo equilibrar a inovação e a estabilidade. Isso ajuda as equipes a priorizarem entregas de novas funcionalidades sem comprometer a experiência do usuário.

3. Automatização e Redução de Trabalho Manual: Tarefas repetitivas são automatizadas para aumentar a eficiência e liberar os profissionais para atividades de maior impacto.

4. Gestão de Incidentes e Resiliência: O SRE utiliza práticas como postmortems* sem atribuição de culpa para aprender com falhas, identificar causas-raiz e implementar melhorias contínuas.

5. Observabilidade e Medição: Logs, métricas e traces são ferramentas cruciais para monitorar o comportamento dos sistemas em tempo real, permitindo decisões informadas e ágeis.

*Prática sistemática que consiste na análise detalhada de incidentes e falhas em sistemas de produção, com o objetivo de identificar causas raízes, documentar lições aprendidas e implementar ações corretivas e preventivas para evitar recorrências no futuro.

Conclusão

O SRE não é apenas uma abordagem técnica — é uma estratégia de negócio que transforma confiabilidade em vantagem competitiva, promovendo o equilíbrio entre inovação e estabilidade. Empresas que adotam essa disciplina conseguem enfrentar desafios com resiliência, potencializar a eficiência operacional e entregar experiências consistentes e satisfatórias aos seus clientes.

Seja sua organização uma startup ou uma corporação consolidada, a implementação do SRE pode redefinir a maneira como os sistemas são gerenciados e alinhados aos objetivos estratégicos. Ferramentas como Kubernetes, Datadog e Elastic Stack são ótimos pontos de partida, assim como a definição de SLIs claros e a automação de tarefas críticas.

Pronto para transformar desafios em oportunidades? Descubra como práticas de SRE podem não apenas superar obstáculos, mas também abrir caminho para um futuro em que inovação e confiabilidade andam de mãos dadas. E, para aprofundar sua compreensão sobre uma das ferramentas centrais no universo da observabilidade, confira o próximo artigo da série: O que é Datadog.

Bibliografia

Introdução ao SRE: guia definitivo para Engenharia de Confiabilidade de Sites

Capítulo 10 – Cultura postmortem: aprendendo com o fracasso – Elven

Google SRE – Blameless Postmortem for System Resilience

SRE: O que é SRE? Como dominar a Site Reliability Engineering? – Tiago Tartari

O que é Site Reliability Engineering (SRE)? — ITSM na prática

Saiba mais: https://www.darede.com.br/blog/

foto Ana Flavia Rodrigues

Ana Flavia Rodrigues
Analista de Projetos | Professional Services

ana.vasconcelos@darede.com.br

Ana Flavia Rodrigues é graduada em Ciência da Computação pela UNINOVE e atualmente atua como Analista de Projetos na Darede, onde aplica sua paixão por tecnologia. Possui uma Pós-graduação em Arquitetura de Software pela FIAP e um Curso Técnico em Redes de Computadores pelo Senai.

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