O Brasil detém um dos sistemas bancários mais seguros do mundo. E com a introdução do PIX, nossas operações financeiras vão mudar de patamar. Leia o artigo sobre essa nova tecnologia.

Com toda certeza você já passou por essa situação: É noite de sexta-feira e surge a necessidade de realizar uma transferência de forma urgente. E não há mais nada a se fazer além de esperar até segunda-feira. Saiba que em pouco tempo, esse cenário será coisa do passado. Em fevereiro deste ano, o Banco Central anunciou o PIX. A tecnologia de pagamentos instantâneos que certamente vai revolucionar nosso sistema bancário, que é um dos mais avançados do mundo. Esse sistema promete aposentar os atuais DOC e TED, que apresentam diversas limitações. Além de oferecerem altos custos aos usuários.

Mas, o que é PIX?

O PIX consiste em um sistema de transferência e pagamentos instantâneos que permitirá realizar qualquer tipo de transação a qualquer hora do dia, inclusive em fins de semana e feriados. Além de possibilitar que usuários façam esses tipos de operação apresentando apenas dados simples do recebedor, podendo ser até um e-mail. E vem com a ideia de ser um sistema completamente prático, rápido, sem deixar de ser seguro. Ao realizar uma operação pelo sistema PIX, o dinheiro entrará na conta do recebedor de forma instantânea independente da instituição financeira que os envolvidos tiverem contas. Essa plataforma inclusive, oferece uma maior segurança do que o modelo atual, uma vez que as transações poderão ser autenticadas via biometria e/ou reconhecimento facial.

Este tipo de sistema não chega a ser novidade, o PIX foi inspirado no Real-Time Payment (RTP). Uma plataforma similar lançada nos Estados Unidos em 2017.

Vantagens do sistema PIX

Segurança
É certo que o sistema bancário brasileiro é um dos mais seguros do mundo. E o PIX vem para aumentar essa função. Uma vez que o sistema terá suporte para pagamentos via contactless e QR Code. Tendo também autenticação biométrica ou de reconhecimento facial, ajudando a reduzir erros e fraudes. Além disso, as instituições financeiras terão que seguir alguns requisitos de segurança para garantir a integridade do tráfego das informações, como a obrigatoriedade da criptografia de todas os dados, bem como o uso de assinatura digital em todas as transações. A AWS oferece diversos serviços que ajudam as instituições financeiras a cumprir todos esses requerimentos.
Veja o artigo.

Rapidez e ilimitado
A grande vantagem do PIX é a velocidade das operações. O sistema promete a efetivação de transferências e pagamentos em até 10 segundos. Em comparação ao modelo atual, essa é uma grande diferença. Uma vez que a TED (Transferência Eletrônica Disponível), demora cerca de 90 minutos para o dinheiro ser creditado na conta do destinatário, se feita até as 17h. Já o DOC (Documento de Ordem de Crédito), a operação é feita apenas no próximo dia útil, podendo demorar mais tempo se realizada após as 22h. Nesse modelo, há um valor limite de R$ 4.999,99. No PIX, as transações poderão ser feitas a qualquer hora e não limite de valor.

Custo
Outra grande vantagem apresentada pelo PIX é o custo. O sistema será mais econômico para a instituição financeira, podendo até não apresentar taxas para o usuário. Atualmente tanto o modelo TED quanto o modelo DOC oferece tarifas para os clientes.

Desafios Tecnológicos

Além do benefício da velocidade, o PIX também virá para aumentar a quantidade das mais diversas operações financeiras, muito por conta da facilidade de movimentar qualquer tipo de valores. Mas a questão é: como ficam as instituições para suportar essa demanda por performance e crescimento elástico?

Os clientes da Darede que já possuem sistemas para realizar operações PIX, perceberam que sem possuir arquiteturas auto escaláveis, usando containers ou serverless, esse tipo de operação é totalmente inviável. As arquiteturas para PIX, tem seguido duas possíveis abordagens: uma arquitetura serverless e outra usando kubernetes como orquestrador de containers. O antigo modelo de “Core Bancário” monolítico é pouco eficiente, e as instituições financeiras que já trabalhavam com tecnologias como Function as a Service (FaaS), AutoScaling e Cloud Native se anteciparam a esse novo momento.

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